SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

SABOR DE MABOQUE - NDAPANDULA MAMA ÁFRICA

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Um mimo que recebi hoje


Obrigada António!
Quase 6 anos depois de ter publicado a primeira edição do livro Sabor de Maboque, é muito gratificante e emocionante receber mensagens como esta, que veio hoje da França onde vive:

" Oi Dulce! Acabei de ler o teu livro ( desculpa se te incomoda que te trate por tu mas sinto-me tão próximo de ti depois da leitura!) Parabéns pela bela narração que fizéste dessas gentes que somos nós e dessa juventude a que chamarei sempre "generosa" a que pertencemos. É um balanço fiel do que foram as nossas vidas no coração de Angola! Agradeço toda essa minúcia de factos, fotos e costumes. Foi como se eu estivesse lá! Até na parte romanceada se revivem situações como se fossem nossas. Há quarenta anos atrás estava a atravessar a rota do fim do mundo entre Menongue e a fronteira norte da Namíbia. Fiquei estacionado na terra de ninguém durante três meses na borda do deserto do Namibe. Também lá havia maboques mas não eram comestíveis. Felicitações pelos teus sucessos pessoais e profissionais. É gratificante constatar quão profícuos foram os ensinamentos das famílias que nos geraram e dos estabelecimentos que nos enquadraram: servem em todo o Mundo! As peripécias do internato fizeram-me lembrar o ano de 1967: nesse tempo, o Colégio Nossa Senhora da Paz não admitia que qualquer rapaz entrasse pelo estabelecimento. Pois bem eu fui lá! O Fernando, o Bento e eu fomos convidados pela Soeur Henri para animar récita do Colégio com o nosso trio musical. Foi um sucesso. A partir daí os Maristas passaram a poder participar na Festa de fim de ano escolar das Madres. Qual é o próximo projecto de livro? Estou ansiosamente à espera de mais! Abraço fraterno! António"